A palavra armada na ficção sobre a Guerra do Paraguai

Autores

DOI:

https://doi.org/10.35588/rhsm.v27i2.6068

Palavras-chave:

América Latina, Romance histórico, Historiografia, Literatura

Resumo

Este artigo, a partir de contribuições teóricas, especialmente de autores latino-americanos (Assunção 2012; Baratta, 2014; Brezzo, 2003; Doratioto, 2002; Maestri, 2017; O’Leary, 1929; Salles, 1990; Aínsa, 1991; Fleck, 2017; Pons, 1996) interessados em problemáticas históricas e literárias, analisa como romances da Guerra do Paraguai (1864-1870), por meio de uma postura bipartida por nós denominada “palavra armada”, primeiro apoia-se em uma ou mais das tendências historiográficas sobre a guerra e, por último, constitui-se como ressonância ficcional organizada em trincheiras, sejam nacional-patrióticas, revisionistas ou pretensamente objetivas.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Adenilson de Barros de Albuquerque, Instituto Federal do Paraná

    Adenilson de Barros de Albuquerque é Doutor em Letras. Investiga a Guerra de Canudos (1896-1897) e a Guerra do Paraguai (1864-1870) em romances históricos latino-americanos. É professor do Instituto Federal do Paraná no Brasil, onde leciona português e espanhol. É autor do livro “Vou contar uma história: questões de literatura e leitura da forma cordel”. Curitiba: IFPR Editora, 2021.

Referências

Acevedo Díaz, Zelmar. El piano de Chopin. Voria Stefanovsky Editores, 2017.

Aínsa, Fernando. “La nueva novela histórica latinoamericana”. Plural, 240, 1991, pp. 82-85.

Albuquerque, Adenilson de Barros de. A “palavra armada”: ficcionalizações da Guerra Grande (1864-1870). Tese Doutorado, Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE, Cascavel, 2020.

–––––. “Canudos/Paraguai: regressos ficcionais das guerras”. EntreLetras, vol. 12, pp. 104-114, 2021. DOI: http://dx.doi.org/10.20873/uft2179-3948.2021v12n3p104-114

Albuquerque, Adenilson B., e Francisco Fleck. Canudos: conflitos além da guerra - entre o multiperspectivismo de Vargas Llosa (1981) e a mediação de Aleilton Fonseca (2009). Editora CRV, 2015.

Assis, Machado de. A semana. Texto digitalizado pelo Núcleo de Educação a Distância, da Universidade da Amazônia. PDF. s.d.

Assunção, Moacir. Nem heróis, nem vilões: Curepas, caboclos, cambás, macaquitos e outras revelações da sangrenta Guerra do Paraguai. Record, 2012.

Bakhtin, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem. Hucitec, 2006.

Baratta, María Victoria. La Guerra del Paraguay y la construcción de la identidad nacional. SB, 2009.

Baratta, María Victoria. “La guerra del Paraguay y la historiografía argentina”. História Da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography, vol. 7, no. 14, 2014, pp. 98-115. DOI: http://dx.doi.org/10.15848/hh.v0i14.614

Bernd, Zilá, ed. Escrituras híbridas: estudos em literatura comparada interamericana. Ed. Universidade/UFRGS, 1998.

Brezzo, Liliana. “La historiografía Paraguaia: Del aislamiento a la superación de la mediterraneidad”. Diálogos, DHI/UEM, vol. 7, 2003, pp.157-175. https://ri.conicet.gov.ar/bitstream/handle/11336/129694/CONICET_Digital_Nro.0753bbbb-9c5b-4440-bf4a-67119c31fdac_B.pdf?sequence=5&isAllowed=y

Burton, Richard Francis, Sir. Cartas dos campos de batalha do Paraguai. Trad. José Lívio Dantas. Biblioteca do Exército Ed., 1997.

Carvalho, L. P. Macedo. “Apresentação”. In Sir Richard Francis Burton, Cartas dos campos de batalha do Paraguai. Trad. José Lívio Dantas, Biblioteca do Exército Ed., 1997.

Coutinho, Eduardo. Literatura Comparada na América Latina: ensaios. EdUERJ, 2003.

Delgado Aparaín, Mario. No robarás las botas de los muertos. Punto de Lectura, 2008.

Doratioto, Francisco. Maldita guerra: nova história da Guerra do Paraguai. Companhia das Letras, 2002.

Faustino, Marcos. Águas atávicas. Instituto Histórico e Geográfico do Mato Grosso do Sul, 2013.

Ferreira, Marco Augusto. El paso de los cuatrocientos. Libro I de Crónicas de Uruguayana. Tiempo Ediciones, 2018.

Fleck, Gilmei Francisco. O romance histórico contemporâneo de mediação: entre a tradição e o desconstrucionismo – releituras críticas da história pela ficção. CRV, 2017.

Gálvez, Manuel. Los caminos de la muerte. Buenos Aires: Editorial Tor, s.d.

–––––. Humaitá. Editorial Losada S. A., 1947.

–––––. Jornadas de agonía. Editorial Tor, s.d.

Garay, María Eugenia. Río escarlata. Servilibro, 2016.

Geller, Odair Eduardo. José Bernardino Bormann, José Ignácio Garmendia e Juan Crisóstomo Centurión e a constituição narrativa da guerra contra o Paraguai. Tese Doutorado, UFPR, 2018.

Hobsbawm, Eric J. A era dos impérios. Trad. Sieni Maria Campos e Yolanda Steidel de Toledo. Paz e Terra, 2002.

Hutcheon, Linda. Poética do pós-modernismo: história, teoria, ficção. Trad. Ricardo Cruz. Imago, 1991.

Labes, Marcelo. Paraízo-Paraguay. Caiaponte, 2019.

Lebron, Maybell. Pancha. Arandurã, 2014.

Lepeki, Maria Filomena. Cunhataí. Um romance da Guerra do Paraguai. Talento, 2003.

Lukács, Georg. A teoria do romance. Editora 34, 2000.

Maestri, Mário. Guerra sem fim: a Tríplice Aliança contra o Paraguai: a campanha ofensiva (1864-1865). FCM Ed., 2017.

Márquez Rodrígues, A. “Evolución y alcances del concepto de novela histórica”. Historia y ficción en la novela venezolana, Monte Ávila, 1991. pp. 15-54.

Menton, S. La nueva novela histórica de la América Latina: 1979-1992. Fondo de Cultura Económica, 1993.

Morales, Luis. “En busca de la dignidad perdida”. Latitud 30 35, año 3, no. 43, 2002, pp. 20-23.

Nascimento, Naira de Almeida. Da narrativa ao romance: a prosa da Guerra do Paraguai nos limites da ficção (histórica) contemporânea. Tese. UFPR, 2006.

O’leary, Juan E. El Centauro de Ybycui: vida heroica del general Bernardino Caballero en la Guerra del Paraguay. Ed. Le Libre Livre, 1929.

Peltzer, Federico. Aquel sagrado suelo. Emecé, 2000.

Perkowska-Alvarez, Magdalena. “La novela histórica contemporánea: el cuestionamiento y la explosión del modelo”. América: Cahiers du CRICCAL, no. 34, 2006, pp. 177-185. DOI: http://dx.doi.org/10.3406/ameri.2006.1759

Pons, María Cristina. Memorias del olvido: la novela histórica de fines del siglo XX. Siglo veintiuno editores, 1996.

Ráfols, Irina. El hombre víbora. El Lector: 2013.

Ricoeur, Paul. Tempo e narrativa. Tomo I. Trad. Constança M. Cesar. Papirus, 1994.

Rodríguez Alcalá, Guido. Caballero. Editorial Sudamericana, 1987.

–––––. Caballero rey. RP Ediciones, 1988.

Rubio, Mercedes. Los papeles de Burton: los secretos de la Triple Alianza. Punto de Encuentro, 2015.

Salles, Ricardo. Guerra do Paraguai: escravidão e cidadania na formação do exército. Paz e Terra, 1990.

Sansón Corbo, Tomás. “La historiografía uruguaya sobre la Guerra de la Triple Alianza. Trayectos, tradiciones, ¿resignificaciones?” Diálogos, vol. 19, no. 3, 2015, pp. 955-979.

Stucchi, Paulo. Menina – Mitacuña. Schoba, 2012.

Thompson, George. Guerra do Paraguai. Conquista, 1968.

Weinhardt, Marilene. ed. Ficção histórica: teoria e crítica. Editora UEPG, 2011.

Whigham, Thomas. La Guerra de la Triple Alianza. Vol. II. Taurus, 2011.

–––––. La Guerra de la Triple Alianza. Vol. III. Taurus, 2012.

Downloads

Publicado

2023-11-12

Como Citar

A palavra armada na ficção sobre a Guerra do Paraguai. (2023). Revista De Historia Social Y De Las Mentalidades, 27(2), 328-346. https://doi.org/10.35588/rhsm.v27i2.6068