Um estudo sobre os mosteiros femininos de Santiago a partir da perspectiva da história das emoções. Chile, séculos XVII-XVIII
DOI:
https://doi.org/10.35588/rhsm.v27i1.5305Palavras-chave:
Mosteiros, Mulheres, Vida cotidiana, Emoções, Santiago, Séculos XVII-XVIIIResumo
Nos uÌltimos anos, o interesse profuso pelas cieÌ‚ncias sociais no mundo interior do ser humano, ou seja, suas emoções, afetos, paixões ou sentimentos ao longo do tempo, tornouse evidente. Este artigo analisa a vida cotidiana nos mosteiros de Santiago durante o periÌodo colonial a partir da perspectiva teoÌrica da histoÌria das emoções, especificamente a partir das abordagens conceituais de Barbara H. Rosenwein. Utilizando um corpus de documentos que tem recebido pouca atenção na historiografia nacional, como os manuscritos contidos nas bibliotecas e arquivos dos mosteiros conventuais desta cidade (regras, constituições, visitas pastorais, livros de contabilidade, correspondeÌ‚ncia, escritos confessionais e autobiografias), a pesquisa daÌ conta das principais caracteriÌsticas dos mosteiros de Santiago de Compostela e dos mosteiros de Santiago de Compostela; A pesquisa daÌ conta das principais caracteriÌsticas do sistema de sentimentos destas comunidades emocionais femininas, estipulando, por um lado, as normas eclesiaÌsticas que determinavam os modos de expressão permitidos e proibidos aÌ€s monjas e, por outro lado, as praÌticas sociais e culturais que contribuiÌam para transgredir as mesmas. Propõe tambeÌm a existeÌ‚ncia de subcomunidades emocionais dentro do claustro, estabelecidas de acordo com as diferentes mulheres que ali viviam.