EN DEFENSA DE LA CULTURA: INTELECTUALES COMUNISTAS Y REVISTAS LITERARIAS EN LOS AÑOS 30.
DOI:
https://doi.org/10.35588/rhsm.v26i2.4940Palavras-chave:
Redes intelectuais, Revistas culturais, Intelectuais comunistas, História cultural, História políticaResumo
O artigo analisa comparativamente a atuação de intelectuais comunistas em duas publicações literárias e de cultura no Chile e no Brasil nos anos 1930, na defesa do frentismo popular. A mudança política da Internacional Comunista e as perspectivas de alianças aproximaram intelectuais ao partido. Nessas circunstâncias, funda-se no Brasil, em 1937, o jornal Dom Casmurro, tendo Jorge Amado como seu redator-chefe, de 1939 a 1940. No Chile, em 1938, Pablo Neruda lança a revista Aurora de Chile. Essas publicações buscam uma comunicação mais direta entre política e cultura. Procuro examinar como essas publicações expressam duas formas distintas da militância intelectual comunista: uma mais combativa e outra de resistência.
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