Trabalho na ditadura: disciplina, violência e mutismo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.35588/rhsm.v27i2.6220

Palavras-chave:

Golpe de Estado, Trabalhadores, Direitos humanos, Disciplina de trabalho

Resumo

Este ensaio tem como objetivo refletir sobre o impacto do golpe no mundo do trabalho no Chile e, especificamente, nas formas e métodos de gestão da mão de obra. Em 1973, a disciplina no trabalho era uma das preocupações e temores centrais da classe empresarial. O golpe militar ofereceu-lhes uma nova oportunidade de retomar o controle não só da propriedade, mas também dos trabalhadores e da produção, tarefa que delegaram às Forças Armadas. A partir da análise de casos de políticos exonerados e violações de direitos humanos, mostra-se como a ditadura buscou “normalizar” as relações dentro da empresa, lançando as bases para as grandes transformações econômicas e sociais dos anos seguintes.

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Biografia do Autor

  • Angela Vergara, California State University, Los Angeles

    Ángela Vergara é professora do Departamento de História da California State University, Los Angeles, EUA. Ela fez seus estudos de graduação na Universidade Católica do Chile em Santiago (1994) e obteve seu doutorado na Universidade da Califórnia, San Diego (2002). Seu livro mais recente é uma história do desemprego no Chile (Fighting Unemployment in Twentieth-Century Chile, 2021). Atualmente, ele está pesquisando a história de tragédias de mineração, acidentes e impacto ambiental no Chile e nos Estados Unidos.

Publicado

2023-11-12

Como Citar

Trabalho na ditadura: disciplina, violência e mutismo. (2023). Revista De Historia Social Y De Las Mentalidades, 27(2), 419-442. https://doi.org/10.35588/rhsm.v27i2.6220