Ressignificações do inglês como língua franca na América Latina

Autores

DOI:

https://doi.org/10.35588/ayr.v7i1.7435

Palavras-chave:

ingles como lingua franca, América Latina, ressignificação, produção de conhecimento

Resumo

Nesta apresentação, trazemos uma breve visão panorâmica sobre a produção de conhecimento voltada para o Inglês como língua franca (ILF) no contexto latino-americano, destacando que o crescente interesse pelo tema tem sido acompanhado de uma busca pela ressignificação do papel da língua inglesa (LI) sob uma perspectiva crítica, local e decolonial. Desse modo, em contraposição à percepção inicial de baixa adesão latino-americana aos estudos voltados para o ILF (Jenkins et al., 2011), observa-se hoje, por parte de alguns/algumas pesquisadores/as latino-americanos, uma interpretação situada e politicamente engajada do conceito. Na sequência, ressaltamos que este dossiê tem como objetivo dar visibilidade a esta parcela de produção de conhecimento sobre ILF no Sul Global. A partir da contribuição desse/as pesquisadores   /as, neste dossiê, os artigos reunidos propõem reflexões sobre os sentidos da LI em contextos marcados por desigualdades históricas e desafios contemporâneos.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

de Mejía, A. (2006). Bilingual Education in Colombia: Towards a Recognition of Languages, Cultures and Identities. Colombian Applied Linguistics Journal, (8), 152-168. https://www.redalyc.org/pdf/3057/305726654008.pdf

Duboc, A.P., & Siqueira, D.S. (2020). ELF feito no Brasil: expanding theoretical notions, reframing educational policies. Status Quaestionis, 1, 297-331. https://doi.org/10.13133/2239-1983/17135

Gimenez, T., Calvo, L.C. S., & El Kadri, M.S. (Eds.). (2011). Inglês como lingua franca: ensino-aprendizagem e formação de professores. Pontes.

Gimenez, T., El Kadri, M. & Calvo, L.C.S. (2018) English as a Lingua Franca in teacher education: a Brazilian perspective. De Gruyter.

Gómez, M. M. (2017). Review and Analysis of the Colombian Foreign Language Bilingualism Policies and Plans. HOW, 24(1), 139–156. https://doi.org/10.19183/how.24.1.343

Guerrero, C. H. (2008). Bilingual Colombia: What does It Mean to Be Bilingual within the Framework of the National Plan of Bilingualism?. Profile: Issues in Teachers’ Professional Development, 10(1), 27–45.https://revistas.unal.edu.co/index.php/profile/article/view/10563

Jenkins, J. (1998). Which pronunciation norms and models for English as an international language? ELT Journal, 52(2), 119-126.

Jenkins, J., Cogo, A., & Dewey, M. (2011). Review of developments in research into English as a lingua franca. Language Teaching, 44(3), 281–315. https://doi.org/10.1017/S0261444811000115

Jenkins, J. (2015) Repositioning English and multilingualism in English as a Lingua Franca. Englishes in Practice, 2(3), 49-85. https://doi.org/10.1515/eip-2015-0003

Kubota, R. (2014) The Multi/Plural Turn, Postcolonial Theory, and Neoliberal Multiculturalism: Complicities and Implications for Applied Linguistics. Applied Linguistics, 37(4), 1-22. https://doi.org/10.1093/applin/amu045

Laitinen M. (2020). Empirical perspectives on English as a lingua franca (ELF) grammar. World Englishes, 39, 427–442. https://doi.org/10.1111/weng.12482

Ministério da Educação. (2018). Base Nacional Comum Curricular. basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf

Morán-Panero, S., Martínez-Sánchez, M., & Ronzón-Montiel, G.J. (2024). English as a Lingua Franca in Latin American Education. De Gruyter.

O’Regan, J. P. (2014) English as a Lingua Franca: An Immanent Critique. Applied Linguistics, 35(5), 533–552. https://doi.org/10.1093/applin/amt045

Schmitz, J. R. (2012). “To ELF or not to ELF?” (English as a Lingua Franca): That’s the question for Applied Linguistics in a globalized world. Revista Brasileira de Linguística Aplicada, 12(2), 249-284. https://doi.org/10.1590/S1984-63982012000200003

Downloads

Publicado

2025-06-28

Edição

Secção

Dossier

Como Citar

Gimenez, T. ., Haus, C. ., & Nô dos Santos, J. . (2025). Ressignificações do inglês como língua franca na América Latina. Arboles Y Rizomas, 7(1), 74-83. https://doi.org/10.35588/ayr.v7i1.7435