Inglês como língua franca: conceitos e práticas locais na Universidade Federal do Paraná
DOI:
https://doi.org/10.35588/ayr.v7i1.7246Palavras-chave:
Inglês como língua franca, conceitos, práticas, localResumo
O Inglês como língua franca (ILF) é um assunto que vem sendo discutido em todo o mundo. Em acordo com o movimento de localizar o conhecimento, a partir do ILF feito no Brasil, olhamos para como o ILF é abordado no contexto da nossa instituição de educação, a Universidade Federal do Paraná (UFPR). Nesse sentido, objetivamos entender como as 55 pesquisas entre 2014 e 2024 desenvolvidas localmente na UFPR têm concebido e discutido ILF, a partir de uma revisão teórico-empírica realizada com análise de conteúdo. Os resultados indicam que, majoritariamente, os trabalhos engajam-se com perspectivas críticas que exploram ILF como espaço para questionar realidades e gerar movimentos de mudança.
Downloads
Referências
Albuquerque, M. e Haus, C. (2020). Decolonialidade e inglês como língua franca: Diálogos com professores brasileiros. Cadernos do IL, 61, 181–208.https://doi.org/10.22456/2236-6385.103202
Barkhuizen, G. (2016). Narrative approaches to exploring language, identity and power in language teacher education. RELC Journal, 47(1), 25-42.https://journals.sagepub.com/doi/abs/10.1177/0033688216631222
Becker, M. e Kluge, D. (2014). Intelligibility of English as a lingua franca (ELF): Perception by speakers of Brazilian Portuguese. Concordia Working Papers in Applied Linguistics- COPAL, 5, 50-57.
Becker, M. (2014). Globalização, inglês como língua franca e inteligibilidade. In A. Brawerman-Albini, M. L. C. Gomes (Eds.), O jeitinho brasileiro de falar inglês (pp. 223-238). Pontes Editores.
Becker, M. e Kluge, D. (2015). Frequência de uso de item e inteligibilidade do inglês como Lingua Franca. Organon, 30, 153-173.
Bim, P. (2020) Inglês para fins específicos e inglês como língua franca sob a visão de professores de instituições de ensino superior e profissional [Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Paraná]. Biblioteca da UFPR.
Bordini, M. e Gimenez, T. (2014). Estudos sobre inglês como língua franca no Brasil (2005-2012): Uma metassíntese qualitativa. Signum: Estudos da Linguagem, 17(1), 10–43. https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/signum/article/view/17389
Calvo, L. e El Kadri, M. (2011). Mapeamento de estudos nacionais sobre inglês como língua franca: lacunas e avanços. In T. Gimenez, L. Calvo, e M. S. El Kadri (Eds.), Inglês como língua franca: ensino-aprendizagem e formação de professores (pp. 17-44). Pontes Editores.
Campos, A. (2018). (Re)construção identitária e inglês como língua franca: Uma experiência em meio à prática pedagógica. In L. S. Oliveira e R. A. de Boer (Eds.), Professores(a) de línguas em uma perspectiva crítica: Discursos, linguagens e identidades (pp. 173-196). Pontes Editores.
Campos, A. (2019). O Ensino de inglês como língua franca: Perspectivas docentes em contexto [Tese de Doutorado, Universidade Federal do Paraná]. Biblioteca da UFPR.
Campos, A. R. e Carazzai, M. (2022). Integração de ILF - inglês como língua franca - na sala de aula de língua inglesa do curso de letras: Uma análise do material didático. In A. R. Prestes, C. Tullio, A. R. Campos, E. Alves & R. Souza (Eds.), Ensino e Formação docente em pauta: Diálogos e perspectivas em Letras (pp. 125-136). Texto e Contexto.
Canagarajah, S. (2013). Translingual practice: Global English and cosmopolitan relations. Routledge.
Castro-Gómez, S. (2007). Decolonizar la universidad: La hybris del punto cero y el diálogo de saberes. In S. Castro-Gómez, & R. Grosfoguel. (Eds.), El giro decolonial: Reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global (pp. 63-77). Siglo del Hombre Editores.
De Swaan, A. (2001). Words of the world: The global language system. John Wiley & Sons.
Diniz de Figueiredo, E. H. (2015). English identity and Manguebeat in Brazil. World Englishes, 34, 456-470. https://doi.org/10.1111/weng.12152
Diniz de Figueiredo, E. H. (2017). Conceptualizations of English in the discourses of Brazilian language teachers: Issues of mobility, empowerment and international ownership. English Today, 33(2), 31–37.https://doi.org/10.1017/S0266078416000602
Diniz de Figueiredo, E. H. & Sanfelici, A. (2017). Addressing Culture from an EIL Perspective in a Teacher Education Course in Brazil. In A. Matsuda (Org.). Preparing Teachers to Teach English as an International Language (pp. 149-158). Multilingual Matters.
Diniz de Figueiredo, E. H. (2018a). Afinal, de quem é essa língua? In C. M. Jordão et al., (Org.), Devaneios em atas: distopias teóricas nos multiletramentos e inglês como lingua franca (pp. 119-137). Pontes.
Diniz de Figueiredo, E. H. (2018b). Globalization and the global spread of English: Concepts and implications for teacher education. In T .Gimenez et al., (Org.), English as a Lingua Franca in Teacher Education A Brazilian Perspective (pp. 31-52). De Gruyter.
Diniz de Figueiredo, E. H. (2021). Writing assessment through a Global Englishes lens. In: , A. F. Selvi & B. Yazan (Org.), Language Teacher Education for Global Englishes: A Practical Resource Book (pp. 230-235). Routledge.
Diniz de Figueiredo, E. H., & Martinez, J. (2021). The locus of enunciation as a way to confront epistemological racism and decolonize scholarly knowledge. Applied Linguistics, 42(2), 355-359. https://doi.org/10.1093/applin/amz061
Diniz de Figueiredo, E. H. & Siqueira, S. (2021). How can we teach English as a lingua franca locally?. In: R. Silveira & A. Gonçalves. (Org.), Applied Linguistics Questions and Answers: Essential Readings for Teacher Educators (pp. 26-53). Universidade Federal de Santa Catarina.
Diniz de Figueiredo, E. H. (2023). Writing back in humorous appropriations of English in Brazil. World Englishes, 42(2), 202-213. https://doi.org/10.1111/weng.12530
Diniz de Figueiredo, E. H., Porfirio, L. & Siqueira, S. (2023). VELF in pre-service teacher education: Insights from Brazilian ELT. In I. Pineda & R. Bosso (Org.), Virtual English as a Lingua Franca (pp. 215-236). Routledge.
Duboc, A. (2019). Falando francamente: Uma leitura bakhtiniana do conceito de inglês como língua franca no componente curricular língua inglesa da BNCC. Revista da ANPOLL, 1, 10-22. https://doi.org/10.18309/anp.v1i48.1255
Duboc, A. & Siqueira, S. (2020). ELF feito no Brasil: Expanding theoretical notions, reframing educational policies. Status Quaestionis: Language, Text, Culture, 19, 297-331. https://rosa.uniroma1.it/rosa03/status_quaestionis/article/view/17135
Fernandes, A. (2019). Teaching English to undergraduate students in a Brazilian university: Thinking glocally. In M. Guilherme & L. M. T. Menezes de Souza (Eds.), Glocal languages and critical intercultural awareness: The south answers back (pp. 207-227). Routledge.
Galor, A. & Haus, C. (2019). O ensino de inglês como língua franca: Um relato de práticas. Percursos Linguísticos (UFES), 9, 254-274.
Galor, A. (2020). Crenças, objetivos e usos de inglês de alunos do CELIN-UFPR sob uma perspectiva do Inglês como Língua Franca [Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Paraná]. Biblioteca da UFPR.
Guerrero Nieto, C. et al. (2022). Decoloniality in ELT: A political project. Íkala, Revista de Lenguaje y Cultura, 27(3), 586–594.
Halu, R. & Fogaça, F. (2018). A expansão da língua inglesa e seu impacto nos professores universitários de inglês em cursos de letras: Um diálogo reflexivo. Revista X, 13, 1-14.
Haus, C. (2017). Inglês como língua franca: Objetivos e crenças de aprendizes brasileiros do Celin. Cadernos do IL, 52, 231–251.
Haus, C. (2018). Crenças de professores brasileiros de EMI sobre pronúncia. Revista X, 13, 123-143.
Haus, C. (2018). Ensino de pronúncia sob a perspectiva do inglês como língua franca: Crenças e práticas de professores do CELIN-UFPR [Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Paraná]. Biblioteca da UFPR.
Haus, C. (2019). Inglês como língua franca e prática translíngue: Uma perspectiva possível. Versalete, 7, 51-71.
Haus, C. (2021). "Is it a test of marking x": Identificando e interrogando a colonialidade na avaliação no ensino de inglês. Caminhos em Linguística Aplicada, 25, 144-164. https://periodicos.unitau.br/caminhoslinguistica/article/view/3288
Haus, C. (2023). Problematizando a avaliação no ensino de língua inglesa: uma transcriação. In A. C. S. de M. Brahim et al. (Ed.), Decolonialidade e Linguística Aplicada (pp. 141-164). Pontes Editores.
Haus, C. (2024). Reframing assessment as dialogical reflexivity in English language teaching [Tese de Doutorado, Universidade Federal do Paraná]. Biblioteca da UFPR.
Haus, C., e Jordão, C. (2024). “A prova é no mundo real”: Uma avaliação da aprendizagem de línguas entre a realidade e a utopia. Revista Brasileira de Linguística Aplicada, 24(3), e45922. https://doi.org/10.1590/1984-6398202445922
Haus, C. & Schmicheck, J. (2022). Learning for or learning with: Avaliar se Avaliando for an ELT assessment otherwise. Íkala, Revista De Lenguaje Y Cultura, 27(3), 764–782.
Jenkins, J. (2015). Repositioning English and multilingualism in English as a lingua franca. Englishes in Practice, 2(3), 49–85.
Jordão, C. (2011). A educação literária ao lado dos anjos: Por uma atitude epistemológica transformadora das relações de poder-saber na sala de aula. Blucher Acadêmico.
Jordão, C. (2014). ILA - ILF - ILE - ILG: quem dá conta?. Revista Brasileira de Linguística Aplicada, 14, 13-40. https://doi.org/10.1590/S1984-63982014000100002
Jordão, C. (2018). Intelligibility, mimicry and internationalization. In K. Murata (Ed.), English-Medium instruction from an English as a lingua franca perspective (pp. 32-45). Routledge.
Jordão, C. (2019). Southern epistemologies, decolonization, English as a lingua franca: Ingredients to an effective applied linguistics potion. Waseda Working Papers in ELF, 8, 33-52.
Jordão, C. (2023). A case for ELF feito no Brasil. ELT Journal, 77(3), 348–356. https://doi.org/10.1093/elt/ccad006
Jordão, C. & Marques, A. (2018). ELF and critical literacy in teacher education: Shaking off some 'good old' habits. In T. Gimenez, M. El Kadri, & L. Calvo (Eds.), English as a lingua franca in teacher education: A Brazilian perspective (pp. 53-68). De Gruyter.
Jordão, C., Marson, I., e Franco, Z. (Eds.). (2018). Devaneios em atas: Distopias teóricas nos multiletramentos e inglês como lingua franca. Pontes Editores.
Jordão, C. e Schmichek, J. (2023). Ativismo otherwise e ELF feito no Brasil: Um patchwork de narrativas autobiográficas de professoras de inglês. In I. T. Hashiguti et al., (Org.), Transculturalidade, linguagem e educação: Diálogos e (re)começos (pp. 315-332). Pontes Editores.
Makoni, S. & Pennycook, A. (2007). Disinventing and reconstituting languages. In S. Makoni, & A. Pennycook (Eds.), Disinventing and reconstituting languages (pp. 1-41). Multilingual Matters.
Marson, I. (2019). Multiliteracies, translingual practice and English as a lingua franca: Decolonizing teacher education in a public university in Brazil [Tese de Doutorado, Universidade Federal do Paraná]. Biblioteca da UFPR.
Marson, I. & Jordão, C. (2022). Multiliteracies, English as a lingua franca and translingual practices: Opening Pandora’s box. Muitas Vozes, 11, 1-19.
Martinez, M. (2023). Re-signifying the subject positions of the observers: The narrated experiences of ELT class observers in Colombia [Tese de Doutorado, Universidad Distrital Francisco José de Caldas]. Biblioteca da Universidad Distrital Francisco José de Caldas.
Martinez, R. (2018). "Specially in the last years": Evidence of ELF and non-native English forms in international journals. Journal of English for Academic Purposes, 33, 40-52. https://doi.org/10.1016/j.jeap.2018.01.007
Menezes de Souza, L. M. (2011). O professor de inglês e os letramentos no século XXI: Métodos ou ética? In C. Jordão, J. Martinez, e R. Halu. (Eds.), Formação (des)formatada: Práticas com professores de língua inglesa (pp. 279-303). Pontes Editores.
Mignolo, W. (2000). Local histories/global designs: Coloniality, subaltern knowledges, and border thinking. Princeton University Press.
Pallú, N. & Jordão, C. (2014). English as a global lingua franca in Brazil. SPELT Quarterly Journal, 29, 2-19.
Peixoto, R. & Siqueira, S. (2019). Inglês como língua franca: Breve panorama da produção científica de um campo de estudos plenamente consolidado. Polifonia, 26(43), 209-234.
Rossini, C. (2021). Ensino de pronúncia e inglês como língua internacional: Crenças de professores e alunos brasileiros em um centro de idiomas [Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Paraná]. Biblioteca da UFPR.
Sanchez, G. (2022). Inglês como língua franca e a produção de atividades didáticas para o Ensino Fundamental na escola pública para sala de aula [Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Paraná]. Biblioteca da UFPR.
Santistevan, M. (2019). Crenças sobre native speakerism em uma escola livre de língua inglesa na cidade de Curitiba [Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Paraná]. Biblioteca da UFPR.
Santos, B. e Marson, I. (2018). Inglês como língua franca: O que pensam os futuros professores de uma universidade do Paraná. Cadernos de Estudos e Pesquisa na Educação Básica, 4, 331-348.
Seidlhofer, B. (2011). Understanding English as a lingua franca. Oxford University Press.
Schmicheck, J. (2020). Weaving ELF feito no brasil and autobiographical narratives in teacher education [Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Paraná]. Biblioteca da UFPR.
Schmicheck, J. & Silva, A. (2021). Drawing the s(elf): Exploring individual repertories through autobiographical illustrations within the English as a lingua franca perspective. Revista X, 16(2), 409–436. https://doi.org/10.5380/rvx.v16i2.77286
Schmicheck, J. (2023). Autobiographies, ELF feito no Brasil and pedagogical activism in the ELT classroom. In D. A. Hibarino, E. H. D. Figueiredo, P. Cerdeira, & M. Nogas (Eds.), Tempos para (re)existir e decolonizar na Linguística Aplicada (pp. 185-204). Pontes Editores.
Walesko, A. (2018). Don't ... let it pass! Make it normal!. In C. Jordão, I. Marson, e Z. Franco (Eds.), Devaneios em atas: Distopias teóricas nos multiletramentos e inglês como língua franca (pp. 139-150). Pontes Editores.
Walesko, A. (2019). Formação inicial e o mito do ‘falante nativo’: Construções identitárias de professores de inglês em uma comunidade de prática [Tese de Doutorado, Universidade Federal do Paraná]. Biblioteca da UFPR.
Walesko, A. (2022). The non-native label: Identidade e criticidade na formação inicial de professores de línguas. In F. Fogaça, R. Halu, e K. Silva (eds.), Criticidade e educação linguística: Experiências e práticas em contextos (super)diversos (pp. 77-100). Pontes Editores.
Downloads
Publicado
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2025 Nayara Stefanie Mandarino Silva, Eduardo Henrique Diniz de Figueiredo

Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição 4.0.