Racializar las reflexiones sobre el inglés como lengua franca: literaturas negras para una educación lingüística decolonial
DOI:
https://doi.org/10.35588/ayr.v7i1.7260Palabras clave:
raza, lengua franca, decolonialidad, educación lingüística, literaturaResumen
En este artículo, escribo desde la posición de profesora de prácticas supervisadas de inglés, en la que intento no ratificar la noción de inglés como lengua franca según el BNCC (Brasil, 2018) y elijo un enfoque racial para su discusión con el apoyo de teorías y textos literarios de autores negros. Para ello, privilegio las praxiologías (Pessoa et al., 2021) que se apartan de las ideologías monoglósicas (García et al., 2017), están atentas a las fronteras inventadas entre las lenguas (Makoni, 2005) y se centran en las prácticas translingüísticas en el aula (García et al., 2017). En términos metodológicos, analizo configuraciones teóricas sobre la lengua franca (Jenkins, 2009; Brasil, 2018; Rosa et al, 2023), problematizando posibles hegemonías relacionadas con ella (Hsu, 2015); y reflexiono, autoetnográficamente (Hughes; Pennington, 2017; Pereira, 2020), sobre los planes de clase que elaboré para las clases de Prácticas Supervisadas que impartí, en las que la literatura de autores negros aparece como una alternativa para pensar la enseñanza de lenguas a partir de propuestas acordes con una pedagogía decolonial (Oliveira, 2018; Walsh, 2018; Mota-Pereira, 2022a; 2024; Monteiro, 2023) con una actitud crítica hacia el (los) inglés(es).
Descargas
Referencias
Achebe, C. (2009). The Education of a British-Protected Child. Anchor Books.
Adichie, C. N. (2003). Purple Hibiscus: a Novel. Anchor Books.
Althusser, L. (2008). On Ideology. Radical Thinkers.
Barbosa, D. S. P. (2025) Ilhas da Branquitude: contexto social e racial da educação bilíngue de línguas de prestígio em Salvador-Bahia [Dissertação de mestrado]. Universidade Federal da Bahia.
Bispo dos Santos, A. (2023). A terra dá, a terra quer. Ubu Editora.
Carola, C., e Albuquerque Costa, H. (2014). Intercompreensão no ensino de línguas estrangeiras: formação plurilíngue para pré-universitários. Revista Moara, Estudos Linguísticos, (42), 99-116.
Carvalho, J. M., Silva, S. K. da., e Delboni, T. (2017). A Base Nacional Comum Curricular e a Produção Biopolítica da Educação como Formação de “Capital Humano”. Revista e-Curriculum, 15(2), 481 – 503.
Freire, P. (2011). Pedagogia do Oprimido. Paz e Terra.
García, O., Johnson, S. I., e Seltzer, K. (2017). The Translanguaging Classroom: Leveraging Student Bilingualism for Learning. Caslon.
Gonzalez, L. (1988). A categoria político-cultural de amefricanidade. Tempo Brasileiro. Rio de Janeiro, (92/93), 69-82.
hooks, b. (1994). Teaching to Transgress: Education as the Practice of Freedom. Routledge.
hooks, b. (2010). Teaching Critical Thinking: Practical Wisdom. Routledge.
Hsu, F. (2015). The Coloniality of Neoliberal English: The Enduring Structures of American Colonial English Instruction in the Philippines and Puerto Rico. L2 Journal, 7(3), 123-145. http://repositories.cdlib.org/uccllt/l2/vol7/iss3/art7/
Hughes, S. A., e Pennington, J. L. (2017). Autoethnography: Process, Product, and Possibility for Critical Social Research. Sage.
Jenkins, J. (2009). English as a Lingua Franca: interpretations and attitudes. World Englishes, 28(2), 200 – 207. https://doi.org/10.1111/j.1467-971X.2009.01582.x
Kamkwamba, W., e Mealer, B. (2019). The Boy Who Harnessed the Wind. Penguin Books.
Kumaravadivelu, B. (2003). A Postmethod Perspective on English Language Teaching. World Englishes, 22(04), 539-550.
Lugones, M. (2019). Rumo a um feminismo decolonial. In H. de Hollanda, (org.), Pensamento feminista: conceitos fundamentais (pp. 357-377). Bazar do Tempo.
Makoni, S. (2003). From misinvention to disinvention of language: multilingualism and the South African Constitution. Routledge.
Maldonado-Torres, N. (2019). Analítica da colonialidade e da decolonialidade: algumas dimensões básicas. In: Bernadino-Costa, J.; Maldonado-Torres, N.; Grosfoguel, R. (Orgs.), Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico (pp. 27-53). Autêntica Editora,
Menezes de Souza, L., e Tiemi Hashiguti, S. (2022). Decolonialidade e(m) Linguística Aplicada: Uma entrevista com Lynn Mario Trindade Menezes de Souza. Polifonia, 29(53), 149-177. https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/polifonia/article/view/14865
Ministério da Educação. (2018). Base Nacional Comum Curricular. Versão final. MEC. https://www.gov.br/mec/pt-br/escola-em-tempo-integral/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal.pdf
Monteiro, D. (2023). Educação Antirracista e Decolonial no Chão da Escola. Editora Díalética.
Morais Filho, E. P. de., e Pinheiro-Mariz, J. (2022). Sobre políticas linguísticas do Brasil e a necessidade de uma educação plurilíngue e pluricultural. Revista Letras Raras,11, 243-259. https://doi.org/10.5281/zenodo.8106374
Mota, F. (2010). Literatura e(m) ensino de língua estrangeira. Revista de Letras Vitória da Conquista, 2(1), 101-111.http://periodicos2.uesb.br/index.php/folio/article/view/3628
Mota-Pereira, F. (2022). Materiais didáticos e currículo no ensino de inglês sob uma perspectiva decolonial: reflexões e propostas. In F. Mota-Pereira e L. Rádis Baptista, Ensino de espanhol e inglês em perspectivas decoloniais (pp. 101-136) EDUFBA.
Mota-Pereira, F. (2024). Decolonizing English Language Education with Literature by Black and Indigenous Writers. Trabalhos em Linguística Aplicada, 63(1).https://www.scielo.br/j/tla/a/BkRD4b3JFxPhLh4Gw8Kjdxn/
Nascimento, G. (2019). Racismo Linguístico: os subterrâneos da linguagem e do racismo. Letramento.
Oliveira, L. F. de. (2018). Educação e Militância Decolonial. Selo Novo.
Oyewùmí, O. (2021). A invenção das mulheres: construindo um sentido africano para os discursos ocidentais de gênero. Tradução Wanderson Flor do Nascimento. Bazar do Boitempo.
Paiva, V. (2019). Manual de Pesquisa em Estudos Linguísticos. Parábola.
Pennycook, A., e Makoni, S. (2020). Innovations and Challenges in Applied Linguistics from the Global South. Routledge.
Pereira, F. M. (2017). Pedagogy of Possibility in foreign language classrooms through literature and other media in Brazil and beyond. Estudos Linguísticos e Literários, 57, 23–37. https://portalseer.ufba.br/index.php/estudos/article/viewFile/24797/15695
Pereira, F. M. (2019). Education and Literature: Reflections on Social, Racial, and Gender Matters/ Educação e Literatura: Reflexões sobre Questões Sociais, Raciais e de Gênero (Trad. P. Monique). EDUFBA.
Pereira, F. M. (2020) A literatura como alternativa para práticas decoloniais no ensino de inglês: Um estudo autoetnográfico sobre experiências de uma professora de estágio supervisionado. New Trends in Qualitative Research, 2, 69–82.https://doi.org/10.36367/ntqr.2.2020.69-82
Pessoa, R. R., Silva, K. A. da., e Freitas, C. C. de. (2021). Praxiologias do Brasil Central: Floradas de educação linguística crítica. In R. Pessoa, K. Silva, e C. Freitas. (orgs). Praxiologias do Brasil Central sobre educação linguística crítica (pp. 15-24). Pá de Palavra.
Procópio, R. B., e Rezende, R. E. de. (2021). As possibilidades e potencialidades do ensino de línguas estrangeiras na educação básica. Rev. Est. e Pesq. em Educação, 23(3), 522-537. https://periodicos.ufjf.br/index.php/revistainstrumento/article/view/33428/23927
Quevedo-Camargo, G., e Silva, G. (2017). O inglês na educação básica brasileira: sabemos sobre ontem; e quanto ao amanhã? Ensino e Tecnologia em Revista, 1(2), 258-271. https://periodicos.utfpr.edu.br/etr/article/view/7500/4700
Rajagopalan, K. (2004). The concept of “World English” and its implications for ELT. ELT Journal, 58(1),111-117.
Rosa, G. da C., Duboc, A. P., e Siqueira, S. (2023). Inglês como Língua Franca (ILF) em campo: reflexos e refrações na BNCC. Perspectiva, 41(1), 1–25. https://periodicos.ufsc.br/index.php/perspectiva/article/view/92461
Roy-Campbell, Z. M. (2003). Promoting African languages as conveyors of knowledge in educational institutions. In S. Makoni, G. Smitherman, A. Ball, and A. Spears. (orgs.), Black Linguistics: language, society, and politics in Africa and the Americas (pp. 83-102). Routledge.
Sapphire (1997). Push. First Vintage Contemporaries Edition.
Saunana, J. (1980). The Alternative. The Government Printer.
Smith-Dennis, C. (2009). Inner-City Girl. LMH Publishing Limited.
Vergès, F. (2020). Um feminismo decolonial (Trad. J. Pinheiro Dias e R. Camargo). Ubu Editora.
Walsh, C. (2018). On Decolonial Dangers, Decolonial Cracks, and Decolonial Pedagogies Rising. In W. Mignolo, and C. Walsh. (ed.), On Decoloniality: Concepts, Analytics, Praxis (pp. 81-98). Duke University Press.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Fernanda Mota-Pereira

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.