Vantagens e desafios da perspectiva de ensino do ILF: o que pensam os futuros professores?
DOI:
https://doi.org/10.35588/ayr.v7i1.7263Palavras-chave:
Inglês como língua franca, BNCC, ensino de língua inglesa, formação inicial de professores, pesquisa-açãoResumo
O crescente impacto das pesquisas sobre o Inglês como Língua Franca (ILF) nas políticas educacionais, tal como refletido na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) (Brasil, 2018), apresenta desafios aos professores em formação inicial que precisam estar aptos para atender às novas demandas do ensino de Língua Inglesa (LI). Diante disso, este artigo analisa a compreensão de estagiários do curso de Letras/Língua Inglesa de uma universidade pública da Bahia/Brasil, acerca das vantagens e limitações do ensino de LI sob a perspectiva do ILF. O estudo em pauta, fruto de um trabalho de doutoramento, apresenta-se metodologicamente fundamentado na pesquisa-ação e foi realizado com quinze participantes ao longo do período em que cursaram os componentes Estágio Curricular Supervisionado I e II. Os dados foram gerados por meio de questionário e entrevista, e foram submetidos à análise temática (Braun e Clarke, 2006). Autores afiliados aos estudos do ILF, a exemplo de Sifakis (2007, 2014), Sifakis e Bayyurt (2018), Gimenez et al. (2015), Cavalheiro (2015, 2016), Guerra (2020) e Siqueira (2017, 2020), compõem o alicerce teórico da pesquisa. Os resultados evidenciam que, a despeito dos potenciais obstáculos e desafios identificados, os alunos-professores demonstraram disposição para integrar a perspectiva do ILF em suas experiências futuras de ensino.
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