Análise do Discurso Ecossistêmica – ADE

Autores

DOI:

https://doi.org/10.35588/ayr.v2i2.4634

Palavras-chave:

analisis do discurso ecológica, linguística ecossistêmica, defesa da vida, luta contra o sofrimento

Resumo

O objetivo principal deste artigo é apresentar a Análise do Discurso Ecossistêmica (ADE). Ela é parte da Linguística Ecossistêmica (LE), versão da Ecolinguística que vem sendo desenvolvida no Brasil tendo como precursores os trabalhos do filósofo da linguagem Peter Finke (1996), o ecolinguista Wilhelm Trampe (1990) e a Escola de Linguística Dialética criada por Jørgen Døør e Jørgen Christian Bang. A ADE teve influência adicional de diversas fontes, como a Ecologia Profunda, as ideias de Gandhi e outras. Devido a essas origens, ao analisar um texto-discurso ela não põe a ênfase principal em ideologias políticas, como fazem as Análises do Discurso tradicionais – com raras exceções como a Análise do Discurso Positiva de Martin (2004) – mas, na defesa da vida e na luta contra o sofrimento. Ideologias políticas existem, mas a vida é considerada mais importante do que elas.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

Alexander, R. e Stibbe, A. (2014). From the analysis of ecological discourse to the ecological analysis of discourse. Language sciences, 41, 104-110.https://doi.org/10.1016/j.langsci.2013.08.011

Bakhtin, M. (1981). Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo, Brasil: HUCITEC.

Bang, J. e Døør, J. (2007). Language, ecology and Society: A dialectical approach. Londres, Reino Unido: Continuum.

Benveniste, É. (1989). Problemas de linguística geral II. Campinas, Brasil: Pontes.

Couto, H. (2020). Discursística. Disponível em: https://ilinguagem.blogspot.com/

Couto, H. (2019). Uma leitura ecolinguística de ‘Se eu quiser falar com Deus’ de Gilberto Gil. ECO-REBEL, 5(2), 40-53. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/erbel/article/view/27661

Couto, E. (2018). Resenha de Fill e Penz (2018). Ecolinguística: revista brasileira de ecologia e linguagem. ECO-REBEL, 4 (2), 97-103. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/erbel/article/view/12352/10834

Couto, H. (2018a). Ecosystemic Linguistics. In: Fill, A. e Penz, H. (Ed.). The Routledge handbook of Ecolinguistics. New York/London: Routledge (pp. 149-161). https://doi.org/10.4324/9781315687391-11

Couto, H. 2018b. Ecolingüística. In: Arratia, M.; Limachi,V. (Orgs.). Construyendo una sociolingüística del sur. Cochabamba, Bolívia: Talleres Gráficos “Kipus” (pp. 173-194).

Couto, H. (2018c). A metodologia na Linguística Ecossistêmica. ECO-REBEL 4(2), 18-33. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/erbel/article/view/12355/10835

Couto, H., Couto, E., Paulino, G., Albuquerque, D. (orgs.). (2016). O paradigma ecológico para as ciências da linguagem: Ensaios ecolinguísticos clássicos e contemporâneos. Goiânia, Brasil: Editora da Universidade Federal de Goiás, 527 págs.

Couto, H. (2016a). Comunidade de fala revisitada. ECO-REBEL, 2(2), 49-72. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/erbel/article/view/9690

Couto, H. (2016b). Estudos gramaticais à luz da linguística ecossistêmica. Scripta, 20(38), 26-53. Disponível em:

https://doi.org/10.5752/p.2358-3428.2016v20n38p26

Couto, H. (2015). Ecological/ecosystemic discourse analysis. Disponível em:

https://ecosystemic-linguistics.blogspot.com/2015/11/ecological-discourse-analysis-eda.html

Couto, H., Couto, E. e Borges, L. (2015). Análise do discurso ecológica – ADE. Campinas, Brasil: Pontes

Couto, H. (2007). Ecolinguística: Estudo das relações entre língua e meio ambiente. Brasília, Brasil: Thesaurus, 462 págs.

Fill, A. (1987). Wörter zu Pflugscharen: Versuch einer Ökologie der Sprache. Viena, Austria: Böhlau.

Fill, A. (1993). Ökolinguistik: Eine Einführung. Tubinga, Alemanha: Gunter Narr.

Fill, A. (1996). (org.). Sprachökologie und Ökolinguistik. Tubinga, Alemanha: Stauffenburg.

Fill, A. e Penz, H. (2018). The Routledge handbook of Ecolinguistics. New York, USA: Routledge.

Finke, P. (1996). Sprache als missing link zwischen natürlichen und kulturellen Ökosystemen. In: Fill (org.), p. 27-48.

Garner, M. (2004). Language: An ecological view. Berna, Suíça: Peter Lang.

Halliday, M. (1990). News ways of meaning: The challenge of applied linguistics. Journal of applied linguistics, 6, 7-36.

Haugen, E. (1972). The ecology of language. The ecology of language: Essays by Einar Haugen. Stanford, USA: Stanford University Press, (325-338).

Marías, J. (1960). Introdução à filosofia. São Paulo, Brasil: Livraria Duas Cidades.

Martin, J. (2004). Positive discourse analysis: Power, solidarity, and change. Revista canaria de estudios ingleses, 49, 179-200.

Naess, A. (1989). Ecology, community and lifestyle. Cambridge, Reino Unido: Cambridge University Press.

Privat, E. (1958). Vie de Gandhi. Paris, França: Denoël.

Sapir, E. (1912). Language and environment. American anthropologist 14, 226-242.

Silva, M. (2020). Coronavírus, ideologias e análise do discurso ecossistêmica. ECO-REBEL, 6(2), 90-106. Disponível em:https://periodicos.unb.br/index.php/erbel/article/view/32667/26622

Silva, M. (2021). ECO-REBEL v. 7, n. 1 (a sair).

Tan, X. (2020). Overview of the development of Ecolinguistics in China during the 40 years of reform and opening up. ECO-REBEL, 6(2), 62-77. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/erbel/article/view/32665/26620

Trampe, W. (1990). Ökologische Linguistik: Grundlagen einer ökologischen Wissenschafts- und Sprachtheorie. Opladen, Alemanha: Westdeutscher Verlag. https://doi.org/10.1007/978-3-322-94182-4_4

Voegelin, C. e Voegelin, F. (1964). Languages of the world: Native America fascicle one – Contemporary language situation in the New World. Anthropological linguistics, 6(6), 1-151.

Downloads

Publicado

2020-12-17

Edição

Secção

Artigos

Como Citar

Análise do Discurso Ecossistêmica – ADE. (2020). Arboles Y Rizomas, 2(2), 1-14. https://doi.org/10.35588/ayr.v2i2.4634