Políticas linguísticas no Brasil e a epistemologia que subjaz a seleção de livros didáticos de língua estrangeira

Autores

DOI:

https://doi.org/10.35588/ayr.v1i1.3774

Palavras-chave:

políticas lingüísticas, Inglês como língua estrangeira, livros didácticos, ensino médio, PNLD

Resumo

O objetivo deste artigo é discutir políticas linguísticas no Brasil, especialmente em relação a como estas são implementadas nas orientações para seleção de livros didáticos para o ensino e aprendizagem de Inglês como língua estrangeira (ILE) no país. A fim de subsidiar a reflexão aqui proposta, o estudo analisou o conjunto de critérios e princípios gerais empregados pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) para a avaliação dos livros didáticos de LE designados ao Ensino Médio. Os resultados da análise qualitativa revelaram uma relação direta entre as políticas linguísticas para o ensino-aprendizagem de LE no Brasil e os conceitos epistemológicos que subjazem a análise e seleção dos livros didáticos. O estudo conclui que é preciso colocar em prática uma visão mais ampla para o ensino ILE no Brasil, tendo em vista a necessidade de os estudantes desenvolverem a habilidade da fala para o exercício da cidadania global.

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Publicado

2019-03-13

Edição

Secção

Artigos

Como Citar

Vieira, G., & Finardi, K. R. (2019). Políticas linguísticas no Brasil e a epistemologia que subjaz a seleção de livros didáticos de língua estrangeira. Arboles Y Rizomas, 1(1), 59-74. https://doi.org/10.35588/ayr.v1i1.3774