La cara oculta del cambio climático: Colonialismo y desplazamiento ambiental en el desastre de Rio Grande do Sul
DOI:
https://doi.org/10.35588/x72kb388Palabras clave:
crisis climática, colonialismo climático, desastres ambientales, desplazamiento forzado, Rio Grande do SulResumen
Examinamos las inundaciones históricas ocurridas en mayo de 2024 en Rio Grande do Sul, las cuales desplazaron a más de 615 mil personas, y reflexiona sobre cómo estas tragedias son síntomas de un sistema global que perpetúa desigualdades e injusticias, afectando de manera desproporcionada a poblaciones históricamente vulnerables. Se explora el concepto de «desplazados ambientales», haciendo hincapié en la falta de reconocimiento formal y protección legal tanto a nivel internacional como doméstico. El artículo busca contribuir a las discusiones sobre los flujos migratorios en América Latina, utilizando el caso de Rio Grande do Sul y conectando esta realidad con otras regiones del continente. Se argumenta que los cambios climáticos exacerbán las injusticias sociales y ambientales, evidenciando el impacto del colonialismo climático, y, por lo tanto, se aboga por la necesidad de políticas que protejan a los desplazados ambientales y promuevan la justicia social y ambiental.
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