Fronteras de identidad popular en las Fiestas de S. Sebastião del Barroso en Portugal

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DOI:

https://doi.org/10.35588/rivar.v8i23.4964

Palavras-chave:

costumbres y tradiciones, festival, comunidad rural, producto agrícola, religión, Barroso

Resumo

La sincronicidad de los ciclos agrarios con los periodos festivos de la ruralidad en la península ibérica es remanente de la celebración en los primeros tiempos de la agricultura, donde el don celebrado es el del fruto de la tierra. En Trás-os-Montes, en particular en la región del Barroso, Portugal, ha sido fértil desde tiempos inmemoriales un sincretismo entre el paganismo de la tierra, sus productos y las figuras de los santos, apropiados primero popularmente y después por la religión canónica. En diferentes pueblos de Barroso, Samão, Gondiães y Salto, las fronteras de identidad popular entre lo divino y lo profano están latentes en la importancia del ciclo agrario y en la sacralización de sus productos que les protege “de la peste, del hambre y de la guerra” —en la oración al santo protector São Sebastião. A través de entrevistas semiestructuradas con aldeanos, organizadores de las fiestas de S. Sebastião, pero también con especialistas en tradición, se propone una reflexión sobre la expresión popular en el afecto por su santo. Los orígenes de la tradición en tiempos de angustia pasada y especialmente en el comunitarismo que se celebra, definen la identidad popular del Barroso.

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Publicado

2021-05-11

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Dossier