Caracterização da polpa, semente e casca do sirindango (Renealmia alpinia), um fruto nativo do Putumayo
DOI:
https://doi.org/10.35588/qqybws98Palavras-chave:
sirindango (Renealmia alpinia), caracterização química, fruto nativo, minerais essenciais, etnobotânicaResumo
Este estudo realizou uma caracterização integral da composição nutricional e físico-química do sirindango (Renealmia alpinia), avaliando seu potencial como alimento funcional e recurso para futuras aplicações industriais. Partindo da premissa de que este fruto nativo possui propriedades nutricionais e químicas significativas que transcendem seu uso tradicional pela etnia Inga, foi implementada uma metodologia analítica abrangente, incluindo espectrofotometria, gravimetria, análise por absorção atômica e técnicas volumétricas específicas (Kjeldahl para proteínas, Lane-Eynon para açúcares). Os resultados demonstraram que o Sirindango constitui uma fonte valiosa de minerais essenciais, destacando-se seu conteúdo de potássio (2890 mg/kg), magnésio (653 mg/kg) e ferro (25 mg/kg), juntamente com um perfil nutricional excepcional que inclui alto teor proteico (19.32%), fibra dietética (1.53-3.50%) e pH ácido estável (4.62). Esses achados confirmam seu potencial tanto como alimento funcional com propriedades nutricionais superiores quanto como matéria-prima para desenvolvimentos industriais nos setores alimentício e nutracêutico.
Downloads
Referências
Bowen, S. (2010). Embedding local places in global spaces: Geographical Indications as a territorial development strategy. Rural Sociology, 75(2), 209-243. https://doi.org/10.1111/j.1549-0831.2009.00007.x
Donneys, C.O. et al. (2024). Integrating Colombian Pacific traditional knowledge and gender-inclusive approaches to enhance STEM education: The BECAP initiative. European Journal of STEM Education, 9(1), 19. https://doi.org/10.20897/ejsteme/15748
FAO (2024a). Capítulo 3: Almacenamiento. Food and Agriculture Organization. https://www.fao.org/4/Y4893S/y4893s06.htm
____. (2024b). Capítulo 9: Macronutrientes: Carbohidratos, grasas y proteínas. Food and Agriculture Organization. https://www.fao.org/4/w0073s/w0073s0d.htm
Hanna Instruments (2024). Hanna Instruments. Hanna Instruments. https://hannachile.com/2024/02/29/quimica-en-la-fruta/
Jiménez González et al. (2018). Aprovechamiento y potencialidades de uso de Phytelephas aequatorialis Spruce como producto forestal no maderable. Revista Cubana de Ciencias Forestales, 6(3), 311-326.
Lascurain-Rangel, M., Avendaño S., del Amo, S. y Niembro, A. (2010). Guía de frutos silvestres comestibles en Veracruz. Fondo Sectorial para la Investigación, el Desarrollo y la Innovación Tecnológica Forestal.
Lascurain-Rangel, M. et al. (2022). Plantas americanas utilizadas como condimento en la cocina mexicana. Revista Mexicana de Biodiversidad, 93, e933949. https://doi.org/10.22201/ib.20078706e.2022.93.3949
Macía, M. (2003). Renealmia alpinia (Rottb.) Maas (Zingiberaceae): Edible plant from the Northern Sierra of Puebla, Mexico. Anales del Jardín Botánico de Madrid, 60(1), 183-187. https://doi.org/10.3989/ajbm.2002.v60.i1.87
Marshall, M.R. (2010). Department of Food Science and Human Nutrition. University of Florida
Mass, P.J.M. (1977). Renealmia (Zingiberaceae-Zingiberoideae). Flora Neotropica, 18, 1-161.
Mass, P.J.M. y Mass Van de Kramer, H. (2001). Costaceae. En W.D. Stevens, C. Ulloa, A. Pool y O.M. Montiel (Eds.), Flora de Nicaragua Part I (pp. 680-685). Missouri Botanical Press.
Negrelle, R. (2015). Renealmia L.f.: Aspectos botânicos, ecológicos, farmacológicos e agronômicos. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, 17(2), 274-290. https://doi.org/10.1590/1983-084X/13_049
Orozco-Donneys, C. y Perea, J.D. (2022). Empowering afro-indigenous girls. Science, 375(6582), 730. https://doi.org/10.1126/science.abo4155
Downloads
Publicado
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2025 Carolina Orozco Donneys, Julieth Abadia, Daniela Castellanos Montes, Diana Rosas Riaño, María Aleidy Chindoy

Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição 4.0.