Carbono azul: Manglares, un potencial sumidero de carbono para América Latina y el Caribe

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.35588/drc5zx11

Palabras clave:

carbono azul; ecosistemas de manglares; crédito de carbono; desenvolvimiento sostenibleable

Resumen

Analizamos el potencial de dos manglares como fuentes de carbono para América Latina y el Caribe a partir de un estudio de caso una ciudad costera brasileña, al presuponer el aumento de eventos climáticos extremos, las catástrofes asociadas a ellos y la necesidad de alternativas financieras para implementar acciones de mitigación climática y desarrollo sostenible. Metodológicamente, la investigación se caracteriza por ser de carácter aplicado, analizando el potencial de dos manglares como sumideros de carbono en América Latina y el Caribe, y sus objetivos son descriptivos y exploratorios. Su procedimiento es bibliográfico y  documental, tomando como caso de estudio el complejo estuarino de Paranaguá, Brasil e interdisciplinario, al combinar interpretaciones de las características de los ecosistemas (manglares), con esfuerzos de análisis regulatorio y sus impactos, utilizando geotecnologías para favorecer una visión integrada de estos espacios y perspectivas de gestión ambiental de estos ecosistemas.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Referencias

Alvarez, D. de F. (2022). Muito além do carbono azul: O caso MarVivo na Baía Magdalena (México). Tese de mestre. Fundação Getulio Vargas.

Atwood, T. et al. (2017). Padrões globais nos estoques e perdas de carbono no solo dos manguezais. Nature Climate Change, 7, 523-528. https://doi.org/10.1038/nclimate3326

Banco de Desenvolvimento da América Latina e Caribe (2021). Rumo a um mercado de carbono latino-americano. Banco de Desenvolvimento da América Latina e Caribe. https://www.caf.com/pt/conhecimento/visoes/2021/12/rumo-a-um-mercado-de-carbono-latino-americano/

Bird, P., Dihl Prolo, C. e Tattarletti, O. (2023). Resumo dos resultados da COP 27. LACLIMA. https://laclima.org/observatorio-do-acordo-de-paris/

Braga, M., Santos, J., Moro, M. e Branco, M.S. (2024). Manguezais como estoques de carbono. Caderno de Geografia, 34(77), 450-469. https://doi.org/10.5752/P.2318-2962.2024v34n77p450

Brasil (2012). Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012. Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa; altera as Leis nºs 6.938, de 31 de agosto de 1981, 9.393, de 19 de dezembro de 1996, e 11.428, de 22 de dezembro de 2006; revoga as Leis nº 4.771, de 15 de setembro de 1965, e 7.754, de 14 de abril de 1989, e a Medida Provisória nº 2.166-67, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12651.htm

____. (2017a). Decreto nº 9.172, de 17 de outubro de 2017. Institui o Sistema de Registro Nacional de Emissões - Sirene, dispõe sobre os instrumentos da Política Nacional sobre Mudança do Clima a que se refere o inciso XIII do caput do artigo sexto da Lei nº 12.187, de 29 de dezembro de 2009, e altera o decreto nº 7.390, de 9 de dezembro de 2010, que regulamenta a referida Política. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/decreto/d9172.htm

____. (2017). Decreto nº 9.073, de 5 de junho de 2017. Promulga o Acordo de Paris sob a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, celebrado em Paris, em 12 de dezembro de 2015, e firmado em Nova Iorque, em 22 de abril de 2016. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/decreto/d9073.htm

____. (2022). Decreto nº 11.075, de 19 de maio de 2022. Estabelece os procedimentos para a elaboração dos Planos Setoriais de Mitigação das Mudanças Climáticas, institui o Sistema Nacional de Redução de Emissões de Gases de Efeito Estufa e altera o decreto nº 11.003, de 21 de março de 2022. https://in.gov.br/web/dou/-/decreto-n-11.075-de-19-de-maio-de-2022-401425370

____. (2023). Lei n° 14.590, de 24 de maio de 2023. Altera a Lei nº 11.284, de 2 de março de 2006, que dispõe sobre a gestão de florestas públicas para a produção sustentável, a Lei nº 11.516, de 28 de agosto de 2007, que dispõe sobre a criação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, e a Lei nº 12.114, de 9 de dezembro de 2009, que cria o Fundo Nacional sobre Mudança do Clima. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14590.htm

____. (2006). Lei nº 1.284, de 2 de março de 2006. Dispõe sobre a gestão de florestas públicas para a produção sustentável; institui, na estrutura do Ministério do Meio Ambiente, o Serviço Florestal Brasileiro - SFB; cria o Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal - FNDF; altera as Leis nos 10.683, de 28 de maio de 2003, 5.868, de 12 de dezembro de 1972, 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, 4.771, de 15 de setembro de 1965, 6.938, de 31 de agosto de 1981, e 6.015, de 31 de dezembro de 1973; e dá outras providências. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11284.htm

Caneparo, S.C. (2001).Análise da dinâmica espacial e dos impactos ambientais causados pela ocupação antrópica em áreas de manguezais de Paranaguá Paraná, através de técnicas de geoprocessamento. Em Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto, 10. Foz do Iguaçu, Brasil.

Comissão Econômica para América Latina e Caribe (CEPAL) (2024). Anuário Estadístico de América Latina y el Caribe 2020. CEPAL. https://statistics.cepal.org/yearbook/2020/index.html?lang=es

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (2024). Manguezais do Brasil oferecem alto potencial de redução de emissões de gases estufa. Agência Gov. https://agenciagov.ebc.com.br/noticias/202403/manguezais-do-brasil-oferecem-alto-potencial-de-mitigacao-de-emissoes-de-gases-estufa-na-zona-costeira

Escobar, H. (19 de dezembro de 2022). Recheados de «carbono azul», manguezais ganham destaque no combate às mudanças climáticas. Jornal da USP. https://jornal.usp.br/ciencias/recheados-de-carbono-azul-manguezais-ganham-destaque-no-combate-as-mudancas-climaticas/

Fundação SOS Mata Atlântica e Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (2018). Atlas dos remanescentes florestais da mata atlântica mapeamento dos sistemas costeiros. SOS Mata Atlântica e INPE. http://mapas.sosma.org.br/site_media/download/SOSMA_Atlas-da-Costa_Final.pdf

Gerhardt, T.E. e Silveira, D.T. (Orgs.). (2009). Métodos de pesquisa. Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Global Forest Watch (2019). Mangrove Forests. Global Forest Watch. https://data.globalforestwatch.org/documents/d9bad342fe4846ecb83fc72b0e1fffe7/about

Gomes, M.A.F. e Pereira, L.C. (2011). Áreas frágeis no Brasil: Subsídios à legislação ambiental. Documentos 87. Embrapa. https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/48747/1/documentos-87.pdf

Gomes, M.A.F. et al. (2023). Importância das áreas protegidas (por lei) no planejamento e gestão ambiental sustentáveis, Brasil. Embrapa.

Hatje, V. et al. (2023). Vegetated Coastal Ecosystems in the Southwestern Atlantic Ocean are an Unexploited Opportunity for Climate Change Mitigation. Commun Earth & Environment, 4(160), (2023). https://doi.org/10.1038/s43247-023-00828-z

Hernández Solano, J. (2017). Efeito das mudanças climáticas na decomposição de matéria orgânica e sucessão ecológica em manguezais. Tese de mestre. Universidade de São Paulo.

Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio) (2018). Atlas dos Manguezais do Brasil. ICMbio. https://www.gov.br/icmbio/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/atlas-1/atlas_dos_manguezais_do_brasil.pdf

Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) (2023). Summary for Policymakers. Em Core Writing Team, H. Lee e J. Romero (Eds.), Climate Change 2023: Synthesis Report (pp. 1-42). IPCC.

Jakovac, C.C. et al. (2020). Costs and Carbon Benefits of Mangrove Conservation and Restoration: a global analysis. Ecological Economics, 176, 106758. https://doi.org/10.1016/j.ecolecon.2020.106758

Kauffman, J.B. e Donato, D.C. (2012). Protocols for the measurement, monitoring and reporting of structure, biomass and carbon stocks in mangrove forests. Working Paper 86. https://www.cifor.org/publications/pdf_files/WPapers/WP86CIFOR.pdf

Kauffman, J.B., Hernández Trejo, H., García. M.C., Heider, C. e Contreras, W.M. (2016). Carbon Stocks of Mangroves and Losses Arising from their Conversion to Cattle Pastures in the Pantanos de Centla, Mexico. Wetlands Ecology Management, 24, 203-216. https://doi.org/10.1007/s11273-015-9453-z

Laboratório de Geoprocessamento e Estudos Ambientais (LAGEAMB) (2021). Saúde dos Manguezais de Paranaguá: um olhar sobre os bosques antropizados. LAGEAMB e Universidade Federal do Paraná. https://lageamb.ufpr.br/portal/wp-content/uploads/2019/05/cadernoManguezal_LAGEAMB_UFPR_2021-compactado.pdf

Marconi, M. de A. e Lakatos, E.M. (2022). Metodologia científica. Grupo GEN e Atlas.

Mariano Neto, M. e Silva, J.B. da (2023). Estimativas dos estoques de carbono em ecossistema de manguezal no Brasil: Uma revisão. Geoambiente On-line, 45.

Mesquita, J.L. (2 de dezembro de 2022). Manguezais do Brasil e o carbono azul, oportunidade que não podemos perder. Estadão. https://marsemfim.com.br/manguezais-do-brasil-e-o-carbono-azul/

Ministério da Ciência e Tecnologia (MCTI) (2015). Terceiro inventário brasileiro de emissões e remoções antrópicas de gases de efeito estufa. Relatórios de referência. Setor uso da terra, mudança do uso da terra e florestas. Ministério da Ciência e Tecnologia. https://www.gov.br/mcti/pt-br/acompanhe-o-mcti/sirene/publicacoes/relatorios-de-referencia-setorial/pdf/invetario3/rr_lulucf_mudanca_de_uso_e_floresta.pdf

Ministério da Economia (28 de dezembro de 2022). Governo edita MP que permite a comercialização de créditos de carbono em concessões florestais. Ministério da Economia. https://www.gov.br/economia/pt-br/assuntos/noticias/2022/dezembro/governo-edita-mp-que-permite-a-comercializacao-de-creditos-de-carbono-em-concessoes-florestais

Ministério do Meio Ambiente (2024). Portal Dados Abertos. Ministério do Meio Ambiente. https://dados.mma.gov.br/

____. (2014). REDD+ Na Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre mudança do clima. Ministério do Meio Ambiente. http://redd.mma.gov.br/images/publicacoes/reddnotainformativa-04-reddnaunfccc.pdf

Nações Unidas (26 de julho de 2022). Dia Internacional para Conservação dos Manguezais destaca impacto do clima. ONU News https://news.un.org/pt/story/2022/07/1796462

Nações Unidas Brasil (5 de setembro 2022). Década para a Restauração de Ecossistemas: “É hora de unir esforços». Nações Unidas Brasil https://brasil.un.org/pt-br/197897-d%C3%A9cada-para-restaura%C3%A7%C3%A3o-de-ecossistemas-%E2%80%9C%C3%A9-hora-de-unir-esfor%C3%A7os%E2%80%9D

____. (26 de julho de 2023). Dia Internacional para Conservação dos Manguezais. Nações Unidas Brasil https://brasil.un.org/pt-br/240340-dia-internacional-para-conserva%C3%A7%C3%A3o-dos-manguezais

National Geographic (4 de março de 2024). Os manguezais do Brasil representam bancos de carbono azul inexplorados, afirma novo estudo dos Exploradores da National Geographic. National Geographic. https://news.nationalgeographic.org/os-manguezais-do-brasil-representam-bancos-de-carbono-azul-inexplorados-afirma-novo-estudo-dos-exploradores-da-national-geographic/

Nellemann, C., Corcoran, E., Duarte, C.M., Valdés, L., de Young, C., Fonseca, L. e Grimsditch, G. (Eds.). (2009). Blue Carbon. The Role of Healthy United Nations Environment Programme, GRID-Arendal. https://www.grida.no/publications/145

Protected Planet (2024). Protected Areas. Protected Planet. www.protectedplanet.net

Rovai, A.S., Twilley, R.R., Worthington, T.A. e Riul, P. (2022). Brazilian Mangroves: Blue Carbon Hotspots of National and Global Relevance to Natural Climate Solutions. Frontiers In Forests And Global Change, 4, 1-11. https://doi.org/10.3389/ffgc.2021.787533

Santos, N.M. dos (2013). Os manguezais do complexo estuarino de Paranaguá: Variações inter decadas, distribuição da biomassa aérea e formas de uso da madeira. Disertação. Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia.

Sistema Nacional de Florestas Públicas (2016). Cadastro Nacional de Florestas Públicas – Painel interativo 2016. https://snif.florestal.gov.br/en/component/content/article/139-gestao-florestal/cadastro-nacional-de-florestas-publicas/440-painel-interativo-4b?Itemid=&tipo=tableau

Sistema Nacional de Informações Florestais (2023). Florestas no Brasil. https://snif.florestal.gov.br/pt-br/os-biomas-e-suas-florestas#:~:text=A%20%C3%A1rea%20de%20floresta%20do,apenas%202%25%20s%C3%A3o%20florestas%20plantadas

Unesco (2022). Dia Internacional para a Conservação do Ecossistema de Manguezais. Unesco. https://www.unesco.org/pt/node/66733?hub=66903

Universidade Federal do Espírito Santo (5 de novembro de 2021). Mudanças climáticas causam perda de 20% do estoque de carbono de mangue capixaba. Universidade Federal do Espírito Santo. https://www.ufes.br/conteudo/mudancas-climaticas-causam-perda-de-20-do-estoque-de-carbono-de-mangue-capixaba#:~:text=Os%20mangues%20t%C3%AAm%20despertado%20grande,a%20caatinga%20e%20o%20cerrado

Verra. (s.d.). Verified Carbon Standard. Verra. https://verra.org/programs/verified-carbon-standard/

‌Vida Manglar (2023). Vida Manglar. Vida Manglar. https://vidamanglar.co/indexEn.html#proyecto

Vila Nova, F.V.P., Torres, M.F.A., Coelho, M.P. e Santana, M.N.G. de (2013). Aplicação do índice de vegetação por diferença normalizada no monitoramento dos manguezais: Litoral sul de Pernambuco-Brasil. Revista Geografares, 15, 36-67. https://doi.org/10.7147/GEO15.5665

World Meteorological Organization (2020). State of Climate Services: Risk Information and Early Warning Systems. WMO.

World Rainforest Movement (2014). «Carbono Azul» e «REDD Azul» transformando os territórios marinho‐costeiros em mercadoria. World Rainforest Movement. https://www.wrm.org.uy//pt/files/2014/11/Carbono_Azul_e_REDD_Azul.pdf

Publicado

2024-08-16 — Actualizado el 2024-08-21

Versiones

Número

Sección

Artículos Misceláneos

Cómo citar

Uille Gomes, M. T., Lorenzen, P., & Bueno Wandscheer, C. (2024). Carbono azul: Manglares, un potencial sumidero de carbono para América Latina y el Caribe. Estudios Avanzados, 40, 149-182. https://doi.org/10.35588/drc5zx11

Artículos similares

121-130 de 276

También puede Iniciar una búsqueda de similitud avanzada para este artículo.