Economia informal rural e modelos organizacionais na agricultura portuguesa, 1850-1930
DOI:
https://doi.org/10.35588/r693tg15Palavras-chave:
Hortofruticultura, organizações, economia informalResumo
O objetivo desta investigação foi identificar a relação entre economia informal e as organizações criadas no sector agrícola durante o século XIX e as primeiras décadas do século XX. Baseado nestas perspetivas, um foco particular é concedido à hortofruticultura constituindo o núcleo desta análise. De um modo geral, o artigo procura compreender até que ponto as organizações influenciaram a dinâmica socioeconómica num sector específico. Concluiu-se que a exclusão da maioria dos agricultores da moldura organizacional ajudou a perpetuar formas antigas e informais de interação económica.
Downloads
Referências
Critz, J.M., Olmstead, A.L. e Rhode, P.W. (1999). ‘Horn of Plenty’: The Globalization of Mediterranean Horticulture and the Economic Development of Southern Europe, 1880-1930. Journal of Economic History, 59(2), 316-352. https://doi.org/10.1017/s0022050700022853
Fonseca, H.A. (1996). O Alentejo no século XIX: Economia e atitudes económicas. INCM.
Graça, L.L. (1995). Propriedade e agricultura: Evolução do modelo dominante de sindicalismo agrário em Portugal. Tese de doutoramento. Instituto Superior de Agronomia.
Hazzell, P., Poulton, C., Wiggins, S. e Dorward A. (2007). The Future of Small Farms for Poverty Reduction and Growth. International Food Policy Research Institute.
Hespanha, P. (2009). Da expansão dos mercados à metamorfose das economias populares. Revista Crítica de Ciências Sociais, 84, 49-63. https://doi.org/10.4000/rccs.390
Justino, D. (1988). A formação do espaço económico nacional: Portugal, 1810-1913. Vega.
Madureira, N.L. (1997). A «sociedade civil» do Estado. Instituições e grupos de interesses em Portugal (1750-1847). Análise Social, XXXII(142), 603-624. https://doi.org/10.31447/AS00032573.1997142.04
Markelova, H., Meinzen-Dick, R., Hellin, J. e Dohrna, S. (2009). Collective Action for Smallholder Market Access. Food Policy, 34(1), 1-7. https://doi.org/10.1016/j.foodpol.2008.10.001
Marques, A.H.O. e Dias, J.J.A. (2003). Atlas Histórico de Portugal e do Ultramar português. CEH/UNL.
North, D. (1990). Institutions, Institutional Change and Economic Performance. Cambridge University Press.
Olson, M. (1998). A lógica da acção coletiva: bens públicos e teoria dos grupos. Celta.
Pereira, P.T. (2008). O prisioneiro, o amante e as sereias: instituições económicas, políticas e democracia. Almedina.
Pires, L.A. (2018). A Junta Nacional das Frutas: corporativismo, desenvolvimento industrial e modernização agrícola no Estado Novo (1936-1974). Dissertação de mestrado. Universidade Nova de Lisboa.
____. (2022). Poderes políticos e a mobilização das elites agrárias no Portugal republicano (1910-1926). Fragmenta Histórica, 10, 65-84.
Poinsard, L. (1912). Portugal ignorado. Magalhães & Moniz.
Radich, M.C. (1987). A agronomia portuguesa no século XIX: A imagem da natureza nas propostas técnicas. Tese de doutoramento. Instituto Superior de Agronomia.
Reis, J. (1993). O atraso económico português, 1850-1930. INCM.
Santos, P.F. (1904). Guia prático das associações agrícolas em Portugal. Bibliotheca da RACAP.
Silva, M.C. (1998). Resistir e adaptar-se: Constrangimentos e estratégias camponesas no Noroeste de Portugal. Afrontamento.
Simões, O. (2004). A economia das instituições agrícolas em Portugal: Contributo para um quadro conceptual de análise. Análise Social, 39(172), 595-620. https://doi.org/10.31447/AS00032573.2004172.04